10 de abril de 2025

 

A nova linha do programa “Minha Casa, Minha Vida”, para quem ganha entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, foi destaque a entrevista do ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil desta segunda-feira (7).

A ampliação do programa para atender famílias da classe média prevê a possibilidade de financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, em até 420 parcelas, com taxa de juros de 10,5 % ao ano.

O ministro Jader Filho explicou que, normalmente, quem financiava os imóveis para essa faixa de rendimento, era a poupança, mas esse tipo de investimento perdeu espaço para outras aplicações, o que levou o governo a usar recursos do Fundo Social para estimular os novos financiamentos pelo “Minha Casa, Minha Vida”.

“A gente tem visto muito dinheiro sair da poupança para ir para outros tipos de aplicação. Com isso, tá faltando dinheiro para financiar a habitação no Brasil por parte da poupança. Então, o governo federal colocou esse recurso que vem do Fundo Social, né, que vem lá do pré-sal, unindo com uma parte também da poupança, mais do LCI, e a gente está conseguindo R$ 30 bilhões para financiar as famílias de R$ 8 mil até R$ 12 mil. Então, a gente acredita que, no ano de 2025, a gente vai financiar 120 mil famílias para realizar o sonho da casa própria”.

Jader Filho ressaltou ainda que a maioria dos financiamentos do “Minha Casa, Minha Vida” tem atendido as famílias de rendas mais baixas, ou seja, aquelas que antes não conseguiam acesso ao financiamento imobiliário.

“Hoje, a maioria dos financiamentos que nós temos feito do ‘Minha Casa, Minha Vida’ tem sido para a Faixa 1, que é aquela faixa até R$ 2,8 mil. Com isso, o que que tá se alcançando, né, com todas essas alterações? A gente aumentou o subsídio, ele passou para R$ 55 mil. A gente reduziu a taxa de juros, é a menor taxa de juros da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, a gente tá conseguindo fazer a justiça social”.

Lembrando que a Faixa 1 do programa atende famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil; a 2, famílias entre R$ 2,8 mil e R$ 4,7 mil; a Faixa 3 é para aqueles que possuem renda familiar entre R$ 4,8 mil e R$ 8 mil; e a Faixa 4, com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

Agora, a meta do governo federal é alcançar três milhões de novas unidades habitacionais contratadas até 2026.

Fonte Agência Brasil

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