Quarta feira, 7 de julho de 2021
Diretor do Butantan diz que prazo de vacinas com imunização completa mais longa, de 3 meses, precisa ser revisto. Secretário da Saúde fala que é preciso mais doses de Pfizer e AstraZeneca para estabelecer esse prazo. O 1º caso confirmado na cidade de SP foi de homem de 45 anos que trabalha de casa, não viajou e não teve contato com viajantes.
O governo de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (7) que a variante delta já circula no estado entre pessoas que não tiveram histórico de viagens para o exterior. Representantes do governo e do Instituto Butantan discutem a possibilidade de redução do intervalo da segunda dose de vacinas com prazo mais estendido – atualmente de 3 meses- para que possam ser mais efetivas contra a variante.
O tema deve ser debatido na reunião sobre o Plano Estadual de Imunização do estado nesta quinta-feira (8).
“Temos uma variante que já é autóctone, ou seja, ela já está circulando no nosso meio em pessoas que não tiveram histórico de viagens ou que tiveram contato com alguém que esteve, por exemplo, na Índia, e, dessa forma, temos que ter uma atenção especial”, disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.
- Variante delta: veja perguntas e respostas
- Entenda por que a chegada da variante delta preocupa
- Covid: quais são os sintomas mais comuns da variante delta do coronavírus
- Variantes estão vencendo ‘corrida contra vacinas’ por causa da desigualdade na aplicação, diz OMS
Diante desse novo cenário, para o diretor do Butantan, Dimas Covas, é preciso reavaliar o prazo da imunização completa das vacinas de Pfizer e AstraZeneca, para que as vacinas possam responder à variante.
Comentários