fevereiro 15, 2018 :170 comentários

 

 

 

 

 

 

Com pouco mais de cinco meses até a definição de quem disputará eleições neste ano, bloco de oposição no Ceará continua “no limbo” sem fechar chapa para concorrer ao Governo do Estado. Mesmo passado o Carnaval, bloco do PSDB, PSD, PR e SD segue com agenda parada que mantém Camilo Santana (PT) como um dos únicos nomes já confirmados para a disputa.

Até agora, todos os principais pré-candidatos da oposição são políticos que têm rejeitado participar na disputa. Principal nome em pesquisas internas, o senador Tasso Jereissati (PSDB) tem negado entrar no páreo e prega “renovação política”.

Outro nome com maior densidade eleitoral, Capitão Wagner (Pros) já lançou pré-candidatura a outro cargo, de deputado federal.

Deputado que se classifica como de oposição “independente” ao bloco, Heitor Férrer (PSB) avalia que a paralisia ainda segue efeitos da reaproximação entre Eunício Oliveira (MDB) e a base do Governo. “A saída do Eunício e do MDB foi um golpe muito grande, a oposição desmoronou. Então é claro que quem sobrou vai ter muita dificuldade”, diz.

“Disputar contra um governo desse jeito, com quase 130 prefeitos do lado de lá, sem falar os que devem somar até o pleito, precisaria de uma estrutura muito grande. E a não existência de um nome até agora certamente fragiliza a situação dos prefeitos de Interior na oposição. O Tasso seria um nome para balançar as bases do Governo, mas tem sinalizado que não entra”, avalia Férrer.

Ex-conselheiro do extinto Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Domingos Filho afirma que o bloco deverá retomar negociações a partir desta quinta-feira. Ele destaca que Tasso “ficou de marcar” uma reunião e convocar os demais partidos. Interlocutores do PSDB, no entanto, não confirmam nenhum compromisso do senador sobre eleições estaduais nos próximos dias.

Questionados pelo O POVO nos últimos meses, líderes do bloco sempre respondiam que se reuniriam “em breve” para discutir chapa. Os encontros, no entanto, nunca avançaram até o ponto de definição de nomes.

Nos bastidores, a principal aposta da oposição é na pressão que o PSDB Nacional vem fazendo pela construção de um palanque no Estado para a candidatura de Geraldo Alckmin (SP) à Presidência da República. Para alguns, o cenário pode chegar até a “forçar” uma candidatura de Tasso ao Governo.

Domingos Filho minimiza a questão: “Acho que não existe candidatura definida em canto nenhum. Por ser uma eleição nacional, somente depois do cenário para presidente estar mais claro é que as decisões nos estados vão se resolvendo”, diz.
“Mesmo assim, correndo sozinho na raia, e com Tasso e Capitão [Wagner] dizendo no público que não vão disputar, Camilo somente se apresenta com 44% nas pesquisas estimuladas, apenas 10 pontos na frente do Tasso e 12 pontos do Capitão”, avalia Domingos.

Ele lembra que, no mesmo período da disputa em 2010, o ex-governador Cid Gomes (PDT) já possuía 65% das intenções de voto em pesquisas.

Com informações portal O Povo Online

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