Eis a razão da religiosidade original, a que atendemos independente das religiões oficiais e dos códigos dos países. Há, em nós humanos, isso da justa proporção de tudo diante da matemática dos destinos. A razão das existências vive isto a toda hora; achar, buscar o princípio de todos os fundamentos do equilíbrio vejam a causa de estarmos aqui. Andar, andar, até encontrar. Atravessar mil obstáculos até chegar na paz das criaturas, motivo de idas e vindas, balanços e surpresas, escolas e paraísos.

A natureza repetirá constantemente a lição de viver com harmonia que demonstra no palco das horas. O ritmo do tempo, as cores, a temperatura, climas, intensidade da luz, ordenamento das estações, família, aprendizado. A máquina humana bem trabalha independente através da consciência em elaboração dentro das criaturas, no sentido de revelar tais funções de perfeição, no entanto de modo independente, livre dos nossos desejos particulares, na intenção de se integrar o Universo em nós. Enquanto durar a insistência de reinventar e não de obedecer, as consequências já demonstram o quanto distantes vivem os pretensos seres inteligentes de uma real sabedoria.

Mas a prepotência de querer dominar o indominável destas origens da existência tem limites sob os quais habitam desde sempre os humanos. De tanto quebrar a cara, lá um dia terminam por descobrir a fonte original e acalmar o furor que levaria ao sofrimento. São noites e noites de súplicas e desmandos, desmandos e súplicas. Os mecanismos naturais permitem refazer o caminho tantas vezes quantas necessárias sejam. As individualidades aqui regressam e percorrem trilhas antigas das histórias pessoais, e nisso reescrevem a própria história ao sabor das eras. Entretanto esse mecanismo custa os termos de aprendizado. Se de má vontade, resulta em lições dolorosas. Dotados de amor, serão doces os frutos da mais pura alegria.

Por: Emerson Monteiro.

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