Quinta feira 14 de junho de 2018 – 13:h – fotos reprodução TV Bahia.

Uma cratera gigante, com 46 metros de profundidade, 69 metros de comprimento e 29 metros de largura, se abriu misteriosamente perto de uma vila de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, na Bahia. Além de chamar a atenção pelo tamanho, o buraco tem preocupado os moradores, que ainda não sabem como ele se formou. Uma empresa multinacional que atua na região está investigando se a erosão tem relação com o trabalho que desenvolve no local.

A cratera fica no meio de uma mata nativa na Ilha de Matarandiba e está a cerca de 1 km do local onde vivem os moradores. O buraco se abriu na propriedade de uma multinacional americana, que utiliza a área para extração de salmora, uma mistura de água e sal usada na fabricação de produtos químicos. A salmora é retirada em seis poços a uma profundidade de 1,2 mil metros

A erosão foi descoberta pela própria empresa há 15 dias, durante um trabalho de rotina. O acesso à area onde o buraco se formou é difícil por causa da mata fechada, mas ainda assim toda a área foi isolada e passou a ser vigiada para evitar a presença de curiosos. Como especialistas ainda não avaliaram as condições do solo em torno da cratera, a circulação de pessoas pode ser perigosa.

A empresa multinacional diz que já iniciou uma série de estudos para descobrir o que provocou o surgimento do buraco. Ainda não é possível afirmar se há alguma relação com o trabalho da empresa na região.

Buraco se formou em área usada por multinacional americana para extrair salmora. (Foto: Reprodução/TV Bahia)

“Não sabemos o que está acontecendo. Eles dizem que é um fenômeno e não sabemos se é isso mesmo ou se foi por causa da perfuração deles. Então, a população toda está com medo”, disse um morador.

Os resultados dos estudos para descobrir as causas da erosão devem sair em até quatro meses. Até lá, a empresa quer tranquilizar os moradores. “Já tivemos reuniões frequentes com a comunidade e criamos um meio de comunicação exclusivo com eles, através de WhatsApp, que foi a escolha deles. Qualquer esclarecimento necessário queremos que seja feito à comunidade, de forma que ele fique mais tranquila possível”, disse um representante da multinacional.

Técnicos de órgãos federais, como a Agência Nacional de Mineração, já estão na vila conversando com os moradores. Eles vão notificar a empresa para que ela faça estudos nas proximidades da vila, para verificar se o povoado corre algum risco

Conteúdo G1

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